Esta prática é milenar e surgiu antes mesmo da própria escrita onde desenhos eram usados para registrar um momento, um sentimento, uma vivência. Geralmente os diários surgem na adolescência e por muitas vezes seguem na fase adulta. Escrever ajuda a ter uma clareza melhor das ideias, ajuda a organizar aquela bagunça mental que surge nos momentos de angústia e ainda pode aliviar as pressões do cotidiano. Prova disso, é que no Japão do século VIII os diários eram chamados de Livro de Cabeceira e na década de 70 os psicólogos admitiram que este hábito poderia ajudar em terapias. Eu mesma já escrevi muitos e muitos diários na adolescência. Tenho todos guardados e adoro dar uma espiadinha e relembrar momentos vividos. Hoje em dia escrevo bem menos mas ainda cultivo este momento íntimo entre eu e o papel.
*frase de Monique Larentis |
Em tempos de internet é comum pessoas usarem blogs e páginas nas redes socais para os substituir os diários convencionais. E se você acredita que é a mesma coisa, está enganado. A forma tradicional é íntima e particular, já a segunda é pública e deverá sofrer algum tipo de censura se a pessoa não quiser se expor demais.
Se você ainda não tem um diário este pode ser aquele empurrãozinho que faltava. Por experiência própria, afirmo que será renovador e você descobrirá nele um ombro amigo que não fará julgamentos e estará disposto a receber o que você tiver para oferecer.
Para mim, será um enorme prazer participar da confecção de um livro feito especialmente para tornar-se seu diário pessoal. Além de muitas estampas disponíveis você pode escolher a costura que mais agrada e o modelo que mais combina com você.